CARMÓPOLIS TEM OBRAS FARAÔNICAS?

OBRAS FARAÔNICAS EM CARMÓPOLIS, ATÉ QUANDO?

Pirâmides do Egito

         O termo obras faraônicas, inspira-se na pirâmide egípica, símbolo do poder autoritário e centralizador dos faraós, no antigo Egito. Tais construçãoes eram realizadas com a finalidade de servirem de túmulos para os reis e rainhas, ostentação do seu poder temporal, além de acreditarem ser o portal para a "vida eterna", através dos corpos mumificados. Apesar de serem construídas graças aos pesados impostos e exploração da mão-de-obra escrava, algumas pirâmides levaram mais de vinte anos para conclusão, contudo serviam apenas para satisfazer. exclusivamente os planos pessoais dos governantes. 

               No Brasil a principal obra faraônica foi a Rodovia transamazônica (BR 230), inaugurada em agosto de 1972 durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici. Seu projeto previa a construção de 8 mil quilometros de rodovia asfaltada. Entretanto, mesmo com um gasto superior ao previsto, foi concluído apenas a metade do projeto com 4 mil quilometros de extensão, boa parte sem pavimentação asfáltica, instransitável nos períodos das chuvas.

 O Projeto de restruturação do Monte Carmelo, a nova Rodoviária e a praça da antiga rodoviária da cidade sairá das tintas dos quadros apresentados em biblioteca municipal e papel dos projetos arquitetônicos?

Projeto da restruturação do novo Monte Carmelo

          Em Carmópolis, infelizmente, testemunhamos a repetição da mesma história das construções faraônicas. Várias obras estão em andamento (???), ou estagnadas?, consumindo virtuosos recursos do orçamento público. Refirimo-nos a restruturação do no NOVO (?) Monte Carmelo, a nova rodoviária (QUAL? ONDE? QUANDO?), e a nova praça da antiga rodoviária, essa última SIM... pode chegar a ser concluída, agora QUANDO? só Deus sabe.


         Estas são obras que foram iniciadas com toda publicidade, pompa, destaque e paternidade política. Entretanto, curiosamente, as vésperas de completar três anos, estão sem nenhuma definição de conclusão pelos órgãos gerenciadores, gerando sangrias de verbas públicas.

Rodoviária sem destino.

         O que sabemos é que até então a população não obteve nenhum benefício com as referidas obras. Os serviços que estão fazendo nesses locais apenas serviu para gerar transtornos nas vias e passeios publico, alterados e danificados; O Monte Carmelo e a praça da antiga rodoviária que fica no centro da cidade não passa de berçário do mosquito da Dengue, sem falar no brusco impacto ambiental sofrido pela prefeitura municipal, que aliás anda desmatando e destruindo todas as árvores e pequenas praças da cidade.

Praça que está em fase de construção e que encontra-se PARADA

 no lugar da antiga rodoviária.

         Eia a questão: os governantes não podem dizer que não fazem mais pelo povo por falta de recurso, pois o que não falta nos cofres públicos da cidade de Carmópolis é DINHEIRO e muiiiiiiiiito; como explicar então estas obras faraônicas e mal administradas, desperdiçando importantes recursos, que certamente poderão fazer falta nos investimentos na saúde, cultura, lazer, esporte, educação, trabalho, moradia?

         Sem dúvida, sem atalhos, se os investimentos fossem para o lugar devido, seriam providenciais para a elevação da dignidade humana e combate à raiz dos problemas causadores de tantos outros males sociais.

          E PARABÉNS A DEMOCRACIA

“Quando tiver de efetuar gastos públicos,  imagine se você o faria se o dinheiro saísse do seu bolso”. 
 Euclides Neto 
(Livro- 64: “Um prefeito a Revolução e os Jumentos.”)

Dedicamos este texto a todos que não perderam a esperança nas mudanças e continuam  sonhando,  lutando e acreditando que é possível sim realizá-las!

ACORDA CARMÓPOLIS!

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